Emídio Rangel, o homem que "vendia um presidente como quem vende um sabonete", já não consegue vender uma ideia. Arrasta-se por aí, penosamente, armado em analista/comentador. Mete dó. Acabo de vê-lo na RTP-N, no programa Directo ao assunto, a defender com unhas e dentes, mas desastradamente, tudo o que cheira a Governo. "Não, não vai haver aumento de impostos em 2010. O Primeiro Ministro garantiu" - garante o Emídio. E os outros, que não esqueceram ainda as garantias de que Sócrates se esqueceu antes, riem-se, claro. Fazer o quê? Emídio Rangel no papel de "comentador" é tão mauzinho que até dou comigo a concordar com as análises de Carlos Abreu Amorim , figura com que não simpatizo particularmente e a quem, por alguma razão, já chamaram "pavão boçal".Mas deste trio é claramente com Joana Amaral Dias que mais me identifico. Continua igual a si própria. A dizer de forma simples o que se mete pelos olhos dentro.
Eu gosto de quem vê aquilo que se mete pelos olhos dentro, sem nos querer convencer que não é aquilo que estamos a ver. Ilusionismo não é decididamente o meu programa favorito.
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