quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Na lista negra


Hoje em dia continua a haver muita gente que não se mete em nada.
Abstem-se de tudo. De votar, de opinar, de questionar, de exigir.
Tudo para não ficar na lista negra. Esquecem-se que, assim, dão mais espaço aos menos qualificados, sem escrúpulos, sem princípios, sem nada mas que querem tudo.
Muitos que a única coisa que pretendem é subir na vida, mesmo que para isso tenham de fazer a vida negra a muitos outros. É assim na política, nas empresas, um pouco por todo o lado.

4 comentários:

Maria Brandão disse...

safam-se sempre bem, esses...

Carlos Faria disse...

numa democracia os políticos tendem a ser o espelho do povo, não só porque são escolhidos por este, como a maioria sai deste. Aliás, costumam ver as verdadeiras elites (não o socielite) na política?
Por isso, falar mal dos políticos pode ser uma forma de exorcisar males de consciência de muitos.

Cascais1 disse...

A guerra da sucessão de MF Leite já começou.

Rui Lucas disse...

Meu caro, suponho que este post seja também uma autocrítica. Se não é, deveria ser.

Tens um dos melhores blogues dos Açores (embora graficamente horrível), mas recusas assumir a tua identidade, o que retira valor ao que escreves.

Tenho pena que assim seja. As opiniões não valem só por si. Valem sobretudo quando o seu autor está disposto a pagar o preço de emitir opinião.

Logo, enquanto continuares escondido atrás do anonimato fazes parte dessa "gente que não se mete em nada" e não tens autoridade moral para questionar a opção das pessoas que se abstêm "de tudo".

Abraço