terça-feira, 28 de abril de 2009

Sou do Pico ... mas não pico


Vai longa a discussão à volta das touradas picadas nos Açores.
Não tenho perdido muito tempo nestas lides.
Mas parece-me que o argumento não pode ser o de que legalmente, com o novo estatuto, já podemos.
Basta querer.
Eu não creio.
Que haja assim tantos açorianos amantes das touradas picadas.
Nem que as touradas picadas sejam uma grande e antiga tradição na Região.
Quantos anos são precisos para fazer uma tradição?
Gosto pouco de touradas.
Fico-me pelas pegas de forcados.
Tudo isto para dizer que me junto aos que estão contra esse "avanço" legislativo.
Não vamos ganhar nada com isso.
Nem sequer o respeito dos outros.
E agora que já piquei o ponto recolho-me aos curros.
Boa faena.

4 comentários:

Anónimo disse...

Essa coisa de toiros picados é uma coisa de pandeleiros da Terceira.
Muitos vão para os "toiros" enquantos as mulheres ficam em casa a tourear com outros.
Eu sei do que falo!

Anónimo disse...

À semelhança do dia F Isto precisava de um dia P (Picadas ou Puta que os Pariu?)

Anónimo disse...

O anonónimo das 20h30 é o boi da junta.

Enfim, acham que basta apregoarem por ai que respeitam os animais, quando, a avaliar pelos comentários não respeitam, nem as pessoas, enfim.

loirices disse...

Partilho da sua opinião e também não tenho perdido grande tempo com o assunto. Creio mesmo que não é um tema assaz popular, o que vai contra à proclamada "grande tradição na Região".
Quanto aos anos precisos para se formar uma tradição, a média apontada é de 30, 40 anos.
Cmpts