Foto Christopher Morris / VII for TIME
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que a guerra no Afeganistão "não está perdida" , mas que os talibãs ganharam terreno nos últimos anos e é necessário enviar reforços de 30 mil homens.
Só não é "carne para canhão" porque hoje em dia as armas são outras.
A guerra poderá não estar perdida, mas está a ser perdida.
Será por isso que os americanos, e não só, pensam cada vez mais no Vietname quando ouvem falar do Afeganistão?
3 comentários:
Não foi à toa que o Afeganistão foi apelido de Vietname pelos soviéticos. Se bem que a CIA teve um papel importante. Agora estão a provar um pouco do seu veneno. O pior é que sofre mais são sempre os mesmos.
O fim poderá ser o mesmo, mas os problemas dos EUA no Iraque e Afeganistão são muito diferentes do Vietname. A dificuldade nem é bélica dos EUA, mas sim de gerar em ambos os países governos democráticos capazes de manter a paz. É mais um problema político, no Vietname foi militar.
Conquistar o Afeganistão não é dificil, dificil é o governo afegão manter a união e a paz - sem corrupção, claro.
O Afeganistão tem sido o cemitério de todos os impérios.
Dos mais recentes - o Império Britânico e a União Soviética - todos provaram a maldição daquele lugar, precipitanto a invencibilidade dos invasores.
O mesmo acontecerá com os EUA e que terá a médio prazo consequências imprevesíveis para o Mundo Ocidental.
Não é dispiciendo considerar que os EUA estão numa encruzilhada.
Se perderem a guerra com um «exercito» de maltrapilhos, os EUA poderão entrar numa crise profunda de liderança e certamente vão perder o estatuto mundial que actualmente usufruem.
Mas ainda não está tudo perdido.
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