A opinião de Pacheco Pereira (PP), um dos meus odiozinhos de estimação, na revista Sábado intitula-se "A lagartixa e o jacaré".
E para que se perceba o que quer dizer PP, vem sempre acompanhada de um provérbio popular que diz que "Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré".
Não será exagero pensar que PP se acha um jacaré.
Mas para jacaré diga-se que apresenta muitas ideias pequeninas, mais dignas de uma lagartixa.
A sua opinião na última edição da Sábado ja me levou a comentar, no caso da agressão a Berlusconi.
Mas os outros dois temas escolhidos por PP também me mexem com o estômago e não resisto uma vez mais a enfrentar o jacaré.
Escreve PP sobre as cenas de pancadaria a que assistimos em Copenhaga, para decretar que os ambientalistas "pouco querem saber da saúde do planeta" e que aquilo que os move "é uma versão do velho anticapitalismo que sempre moveu uma parte dos jovens radicais".
Eu considero-me um ambientalista. Não dos radicais. Não dos fundamentalistas.
Mas reduzir as manifestações contra a insensibilidade dos líderes mundiais perante ao agravamento das questões ambientais não é mais que pactuar com essa perigosa estagnação.
Há energúmenos entre os manifestantes? Claro que há. E isso deve levar-nos a considerar os ambientalistas como marginais, drogados e tótózinhos ao serviço de interesses obscuros?
Claro que não.
PP fala ainda do Irão. Diz PP que "se Obama toma a sério o seu discurso 'belicista' de Estocolmo, tem de fazer alguma coisa a prazo não muito longo".
Não será exagero pensar que PP está a pensar na invasão do Irão.
Para ontem.
O professor PP pode ser um jacaré.
Mas é um jacaré insensato.
Nada de novo.
Já vimos o jacaré atacar quando nos fizeram crer que o Iraque estava atulhado em armas de destruição massiva.
E para que se perceba o que quer dizer PP, vem sempre acompanhada de um provérbio popular que diz que "Quem nasceu para lagartixa nunca chega a jacaré".
Não será exagero pensar que PP se acha um jacaré.
Mas para jacaré diga-se que apresenta muitas ideias pequeninas, mais dignas de uma lagartixa.
A sua opinião na última edição da Sábado ja me levou a comentar, no caso da agressão a Berlusconi.
Mas os outros dois temas escolhidos por PP também me mexem com o estômago e não resisto uma vez mais a enfrentar o jacaré.
Escreve PP sobre as cenas de pancadaria a que assistimos em Copenhaga, para decretar que os ambientalistas "pouco querem saber da saúde do planeta" e que aquilo que os move "é uma versão do velho anticapitalismo que sempre moveu uma parte dos jovens radicais".
Eu considero-me um ambientalista. Não dos radicais. Não dos fundamentalistas.
Mas reduzir as manifestações contra a insensibilidade dos líderes mundiais perante ao agravamento das questões ambientais não é mais que pactuar com essa perigosa estagnação.
Há energúmenos entre os manifestantes? Claro que há. E isso deve levar-nos a considerar os ambientalistas como marginais, drogados e tótózinhos ao serviço de interesses obscuros?
Claro que não.
PP fala ainda do Irão. Diz PP que "se Obama toma a sério o seu discurso 'belicista' de Estocolmo, tem de fazer alguma coisa a prazo não muito longo".
Não será exagero pensar que PP está a pensar na invasão do Irão.
Para ontem.
O professor PP pode ser um jacaré.
Mas é um jacaré insensato.
Nada de novo.
Já vimos o jacaré atacar quando nos fizeram crer que o Iraque estava atulhado em armas de destruição massiva.
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