Sara Santos, que perdeu a câmara das Lajes do Pico para o PS, continua a queixar-se de perseguição política.
Mas o Tribunal de Contas tem toda a legitimidade para dizer que um chefe-de-gabinete, mesmo que seja casado com a presidente da câmara, deve exercer,primordialmente, a actividade para que foi nomeado. Mas se exerceu essa actividade num part time (e aqui a 'parte' do 'time' parece diminuta) para ir dar aulas no exterior da Região, algo está errado.
É verdade que os Açores também recebem, esporadicamente, professores de fora da Região.
Mas, que saiba, nenhum passa largas temporadas nos Açores. Vão lá por dois ou três dias.
Sara Santos não pode negar as evidências.
Já quanto à "autorizaçao" da vice-presidência do Governo, se ela existe de facto, tem razão.
O Tribunal de Contas peca apenas por omissão. Deveria também puxar as orelhas a Sérgio Ávila.
Finalmente, com tantas incompatibilidades, acho incrível como é legal um presidente de câmara ter como chefe-de-gabinete o próprio cônjuge.
Não deveria ser possível.
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