Jorge Paulus Bruno, social democrata, já foi Director Regional da Cultura nos tempos de Mota Amaral. Agora vai ser de novo. Convidado por um Governo PS.
Berta Cabral aproveitou para dar a sua alfinetada. E justificava-se.
O Governo do PS tem recorrido com alguma frequência a figuras do PSD (o caso mais recente foi o de Álvaro Dâmaso à frente da APIA).
Berta disse que o PSD não se importava de ajudar o PS mas que queria os seus militantes de volta quando ganhasse as eleições em 2012.
Em suma, "emprestava" o Paulus até 2012.
Pareceu-me que o disse com algum humor e ironia.
Mas César não gostou e reagiu com dureza.
Demasiada dureza, na minha opinião.
Não se justificava.
( "Berta Cabral revela graves carências na sua formação democrática e uma grande arrogância, pretendendo dispôr da vida e das convicções das pessoas".)
Depois veio Clélio Menezes acusar César de nos seus tempos de oposição ser trauliteiro e de agora lhe estalar o verniz de vez em quando.
Não se justificava.
E de novo César a dizer que Berta Cabral falou como se o PSD pudesse ser proprietário das pessoas.
E,dando razão a Clélio Menezes, voltou a estalar o verniz quando interrogado sobre o seu tabuzinho (candidata-se ou não em 2012).
Respondeu César:
"Eu sei que isso exercita muito a vossa imaginação e preocupa muito o PSD..."
Não se justificava.É preciso ter muita imaginação (ou pouca?) para arranjar nesta nomeação tanta polemicazinha.
E tanto que há para fazer.
2 comentários:
O facto é que Berta não fala em César, mas César só fala em Berta.
Significtivo.
E justifica-se...
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