quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Memórias de ouro
Há 25 anos emocionei-me com o ouro de Carlos Lopes na maratona dos Jogos Olímpicos de Los Angeles.
As lágrimas vieram-me aos olhos. (Sou de lágrima fácil).
Senti um arrepio ao ver a nossa bandeira lá bem no alto e ao ouvir o hino nacional.
À volta de Carlos Lopes todos choravam. E ele calmíssimo, tal como à partida.
No DN de hoje leio uma curta entrevista com o atleta, onde vem esta história deliciosa e o retrato fiel de um homem bom. E como eu gosto de gente boa, aqui vai:
"Na minha participação nos Jogos Olímpicos de Munique 1972, eu ainda era um miúdo,o meu ídolo era o belga Emiel Puttemans. Durante o aquecimento fui,um bocado envergonhado,pedir-lhe um autógrafo.O treinador dele não deixou. Fiquei zangado. E então disse, em bom português, para ele não perceber: 'Qualquer dia ele é que me vai pedir um autógrafo'. Nunca mais pedi autógrafos a ninguém. Marcou-me muito. A partir dali não voltei a ligar nenhuma aos adversários."
Não sou de pedir autógrafos. Mas gostaria de ter um autógrafo de Carlos Lopes :)
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