segunda-feira, 12 de outubro de 2009

As tristes figuras dos alegres ou de como Berta e Carlos são iguaizinhos


Tristeza 1

Já toda a gente percebeu só os social democratas não o querem admitir.
Berta Cabral não soube perder como líder do PSD Açores.
A euforia pela vitória em P.Delgada numa noite negra para o PSD nos Açores é sinal de uma estatura baixinha que Berta tinha escondido muito bem até agora.
Uma tristeza.


Tristeza 2

Mas Carlos César também não fica bem na fotografia.
Fugiu da derrota como o diabo da cruz.
Ganhou nos Açores. Inédito e histórico como ele disse.
Mas perdeu em P.Delgada ou não?
Ou no caso da derrota Casaca perdeu sozinho?
E não fica nada bem ao PS ostracizar Paulo Casaca desta maneira.
Foi vergonhoso.
Até parecia que Casaca era de outro partido.
Dos socialistas perdedores.
Em anteriores actos eleitorais, César esteve ou não ao lado dos candidatos derrotados em P.Delgada?
Acho que sim.
E agora deveria ter feito o mesmo.
Ontem vi Sócrates ao lado de António Costa.
Será que fugiria também em caso de derrota?

4 comentários:

Maria Brandão disse...

descobriu a pólvora :)

Cascais1 disse...

Há diferenças.
César falou como líder regional.
E nessa qualidade César ganhou.
O balanço foi o seguinte: tinha 8 Camaras e passou para 12.

Ponta Delgada é uma, entre outras, onde o PSD ganhou. Ou é mais do que isso?

Carlos Faria disse...

Não haja dúvida que é de bom tom saber ganhar e saber perder.
César já mostrara não saber perder nas europeias. agora teve uma grande vitória regional que explorou e uma estrondosa derrota no maior município dos açores, onde reside e com um candidato por ele escolhido contra a líder regional da oposição, aqui césar procura esconder o facto.
Berta já ganhara nas europeias e explorou o tema, agora claramente ganha quando candidata ao seu município, o que explorou intensamente, perde em quase toda a região onde é lider, aqui também Berta não mostra o facto.
Algo tem de mudar na política açoriana em termos de atitude e dignidade.

Nestum disse...

Como sempre, a política surge-nos como o futebol. Quando ganhamos, espectáculo e já nem nos lembramos das derrotas vergonhosas do passado. Quando perdemos, será sempre culpa de outrém (por norma o árbitro). Como aqui o juíz da partida é o povo, é mais cauteloso ficar-se pelo adversário.
Infelizmente, em ambos os casos (políticos), há muita manhosice e cabe ao povo escolher qual o manhoso que quer que o represente. Se um é melhor que o outro? tenho sérias dúvidas. Por isso é que os números da abstenção têm subido nos últimos anos. Começa a haver muita gente que não quer ser representado por este tipo de políticos e de política.