Alexandre Pascoal, deputado do PS, voltou a "twittar" contra um deputado da oposição em pleno debate na Assembleia Regional.
Desta vez atirou-se ao líder parlamentar do PSD, António Marinho, que, tal como acontecera com Artur Lima, também não gostou da brincadeira.
E brincadeira é o termo exacto.
Não vamos voltar ao tempo em que os deputados nem sequer tinham telefone e tinham de usar "papel e lápis".
Mas há limites para tudo. Não basta dizer que na Assembleia da República também há "deputados twitters" e que isso é prova de um grande progresso.
Quando atacou Artur Lima e quando teve de defender-se do contra-ataque deste, Pascoal disse que podia dizer o "que queria, quando queria e como queria".
Acho que está enganado, se analisarmos a sua "tese" em sentido lato.
E também se a analisarmos em sentido estricto, no que ao debate parlamentar diz respeito.
Acho que não faz qualquer sentido que os deputados discutam pelo computador quando estão na mesma sala onde supostamente deveriam debater. Até porque se estiverem a "namorar" pelo computador a sua mensagem nunca chegará ao grande público. Por mais computadores e "twitters" que existam.
A história de mais um episódio "twitter" , aqui no Açoriano Oriental.
P.S. Não vi nada na RTP-Açores. Não gravaram?
Estavam a mudar a cassete? Acharam que era um fait divers?
Acho que não. E acho que Francisco Coelho, que já teve antes posturas muito infelizes, esteve agora muito bem ao ameaçar pôr um travão nesta escalada virtual.
Caiam na real senhores deputados e deixem-se de "jogos de computadores".
Pelo menos enquanto deveriam estar a trabalhar. Mais que não seja por respeito a quem os elegeu.
1 comentário:
O presidente da Assembleia esteve bem, em oposição clara a quem usa o twitter. Logo, será aceitável dizer que, sendo os intervenientes do mesmo partido (presidente e twitters), houve uma chapada sem mão interna...mais uma.
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