Assisti há pouco à entrevista de Mário Soares com Hugo Chavez e fiquei a perceber ainda melhor porque prefiro o "ditador" Chavez ao "democrata" Bush.
Fiquei impressionado com a sua cultura. O homem até é capaz de citar Rousseau e Galileu, figuras que Bush não fará a mínima ideia quem sejam.
Fica claro também porque Bush não gosta de Chavez; porque este está a fazer tudo para que a América latina não continue sob a pata americana.
Achei deliciosa a história de trocar o petróleo venezuelano por vacas (!?) do Uruguai, tractores da Argentina ou médicos de Cuba (28 mil médicos!?)
Chamem-lhe ditador, mas a verdade é que, como lembra Mário Soares, "ele foi eleito por uma esmagadora maioria, em eleições internacionalmente fiscalizadas e consideradas genuínas por todos os observadores, entre eles o Presidente Carter".
E para ditador digamos que aceita muito bem a vontade popular.
Veja-se o que se passou com o plebiscito à reforma da constituição que ele pretendia.
O povo votou "Não" (pouco mais de 50%) e Chavez reconheceu a vitória dos opositores.
2 comentários:
Onde há petróleo diamantes e marfim há sempre um Mário Só Ares. Porque será?
Bem visto el cojonudo! Logo o Candilhes lança um post também sobre essa mesma entrevista!
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