quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Uma condenação que é um aborto

O presidente do Governo , Carlos César, teve de pagar, em Maio [!?], mil euros por ter violado o dever de neutralidade durante a campanha para o referendo sobre o Aborto.

Segundo o Açoriano Oriental, por decisão judicial, Carlos César teve de entregar “mil euros a uma instituição de solidariedade social”, uma vez que a “alternativa seria o julgamento por ter apelado ao “sim” no referendo ao aborto, em 2007, no site oficial” do Governo Regional.

O Banco Alimentar Contra a Fome de São Miguel “foi o beneficiário da quantia fixada pelo Ministério Público”.

O Banco Alimentar é dirigido pela mulher de César, Luísa César !?

César pagou do seu bolso? Ou os mil euros sairam dos cofres da Região?
É que se foi assim, esta foi uma condenação em que o condenado foi beneficiado, na medida em que beneficiou uma instituição dirigida pela esposa!?

Estou errado?

3 comentários:

Anónimo disse...

Os nossos jornalistas são uma merda, é o que é.
Não fazem o seu trabalho de investigação, nem se dão ao incómodo de ler na blogosfera.
Em Agosto o "Argoladas" já se referiu ao desfecho do caso!!!

Anónimo disse...

Ah! O Argoladas! Esse paradigma de rigor e isenção.

Anónimo disse...

Mas o Argoladas e o Expresso das Nove não são a mesma coisa? E o Expresso das Nove não é um jornal?
E é feito por jornalistas?
E se for assim,porque não desvendou entao esta trapalhada vergonhosa, de imediato?
O Argolas não passa a infornação ao Expresso das Nove!?
Ou o Argolas achou que este era um assunto apenas para uma pagina de bocas?