quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ainda e sempre...a crise
Foto GACS
A palavra crise continua a dar comichão a Carlos César.
Agora foi na recepção de Ano Novo.
Carlos César disse que "... os que tanto invocam a crise têm um problema, justamente de crise - crise de imaginação".
E, como se alguém numa plateia contratada para um programa de TV, erguesse o placard dos "aplausos", a plateia riu embevecida.
De copinho na mão, ajeitando melhor a gravata ou a dobra do vestido, as autoridades e "personalidades" riram. Um riso breve, respeitoso, reverente. Sua Excelência dissera uma piadola. Era de bom tom rir. E eles riram.
A plateia riu da piadinha de Carlos César que não gosta da palavra crise.
E como não gosta, decreta o seu apagamento.
Mas como começa a ser repetitivo nesta sua aversão às evidências, Carlos César acaba por sofrer do mal de que acusa os outros, "um problema justamente de crise- crise de imaginação".
É como a gripe: ataca toda a gente. Até os presidentes de governos.
Confesso que a aversão de Carlos César à palavra crise também já me começa a dar comichão.
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3 comentários:
Um dos aspectos da crise nos Açores, que existe porque sinto-o na pele, é o desemprego...
O texto está lindo!
Só faltou falar na "crise de falta de pescoço" do Presidente da Assembleia Legislativa, que está cada vez pior!
Repare-se no Representante da República que faz o gesto universalmente reconhecido do sexo feminino. Será um recado ao governo? Ou o caminho para vencermos a crise?
Quanto mais se mexe na merda, mais ela enjoa.
Não é assim?
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