sábado, 6 de junho de 2009

Filho desta nossa terra


À partida para a sua segunda viagem à volta do mundo Genuíno emocionou-se com uma carta de Dias de Melo. (Foto site Genuíno Madruga)
Dias de Melo morreu entretanto, mas deixou um poema para o dia da chegada do Hemingway.
E ao escutá-lo , à chegada, Genuíno Madruga emocionou-se de novo.
Dias de Melo que, disse Genuíno, o "acompanhou" sempre durante a viagem.
As fotos são tiradas da emissão do Atlântida, da RTP-Açores, na altura em que Genuíno escutava o poema, dito por Sidónio Bettencourt.

Filho desta nossa terra
Vens de dar a volta ao mundo
Vens de dar a volta à vida
Mar bravio, mar profundo
Teu barco, vela erguida
contra ventos,furacões
Navegando, em frente, em frente
na rota dos galeões
do Oriente para Ocidente
E tu, sozinho, a lutar
à luz sol, do luar
palmo a palmo,
milha a milha
Vencer
Glória pessoal
Glória para Portugal
Glória para a nossa ilha
Ilha pobre e orgulhosa
Foi nela que tu nasceste
Do teu povo que te tem
O amor que lhe mereceste
Um grande,grande amor
Nossa imensa gratidão
A boca diz,
Só te diz,o que diz o coração
Dias de Melo

2 comentários:

Mar Azul disse...

Boas onde tem escrito "Do teu povo que te tem" deve se ler isto "Seu povo que te dei"

Anónimo disse...

Mar Azul

Olhe que está enganado.
É mesmo
"Do teu povo que te tem"

Fiat

só tenho algumas dúvidas sobre algumas vírgulas.
É uma interpretação possível, talvez alguém que tenha acesso ao poema por escrito possa dar uma ajuda.