segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Portuguese grandmother


O neto de uma emigrante açoriana no Canadá (oriunda da Terceira) passa a vida a dar cabo da cabeça à avó.
Filma tudo e coloca os vídeos no You Tube.
Não acho graça nenhuma.
Mas há quem ache.
Os vídeos são muito procurados.
É triste.
E é triste ler alguns comentários.
Há uma bestinha, tão bestinha como o neto, que se arma em psicólogo da treta e acha que até há ali uma relação de grande carinho entre neto e avó.
Tudo porque depois de gozada a avó ainda acede a fazer um cafézinho ao neto.
Era atirar-lhes com água gelada.
Aos dois.

domingo, 30 de agosto de 2009

O critério da banana


Jardim diz que o que conta é a população.
É um argumento estúpido.
O arquipélago da Madeira tem duas ilhas habitadas. Mas verdadeiramente Porto Santo é pouco mais que uma praia grande, onde Jardim vai beber umas cervejas e arrotar com os amigos no Verão.
O que é que Jardim investe no Porto Santo?
De quantos portos e aeroportos precisa a Madeira?
Vamos aplicar o critério população?
Jardim quer nove aeroportos?
Um na Câmara de Lobos, outro no Porto Moniz, outro na Camacha, outro ainda no Machico ?
O estúpido argumento da população sempre foi usado por alguns "cubanos" contra quem Jardim vocifera desde sempre.
Mas agora dá jeito o critério população?
O argumento da densidade populacional enferma do mesmo "pecadilho": mais uma vez voltamos à comparação da Amadora com os Açores ou com a Madeira.
Jardim quer que se invista mais na Amadora que nas regiões autónomas?
O único argumento que merece ser analisado é o da urografia em que a Madeira é "penalizada".
Quanto às importações Jardim esqueceu-se apenas de dizer também que importa areia de Marrocos para fazer praias!? Certamente um bem de primeiríssima necessidade.
Jardim até diz que os Açores tem mais vacas que a Madeira (o que é bem verdade).
Faltam-nos é bananas.
Vamos aplicar também o critério da banana?

sábado, 29 de agosto de 2009

Sem (ou com) comentários ?


1-Outdoor de Sara Santos, candidata do PSD à Câmara das Lajes do Pico (Silveira,ilha do Pico)

2-Outdoor de Costa Neves candidato a presidente do Governo Regional (S.João,ilha do Pico)

Acho que não são precisos muitos comentários, mesmo assim , cá vai.
No primeiro caso chamou-me a atenção o insólito do outdoor (onde se diz que "a obra está à vista") estar parcialmente tapado pelos atrelados!? (Parece que havia tourada à corda e os atrelados iam servir para alguns espectadores).

No segundo caso,o insólito é que em cima de dois actos eleitorais, praticamente simultâneos, ainda haja na rua outdoors relativos à campanha das regionais de há um ano atrás. De Costa Neves. Que perdeu. E que agora até é candidato. Em Castelo Branco!?

Não li...e não gostei


Não li o programa eleitoral de nenhum partido.
E não me parece que vá fazê-lo.
E não é por estarmos no Verão.
É que não tenho mesmo pachorra nenhuma.
E haverá alguém que tenha pachorra para isso?
Do programa eleitoral do PSD retenho uma palavra: "Verdade".
Mas a "Verdade" não deveria fazer parte de todos os programas eleitorais, sem que os partidos sentissem necessidade de prometer dizer a "Verdade"?
Quer dizer que até aqui têm andado a mentir?
Ou cada partido entende que é o dono da "Verdade" e os restantes são mentirosos?
Ou são todos um bocadinho mentirosos?
Que fazer então?
Escolher o menos mentiroso?
Decididamente, não há pachorra.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Meg is back :)


Free !

Sócrates vai ficar de fora da acusação do caso Freeport (DN)

Mas alguém pensou algum dia que ele ia ficar "dentro"?

Jornal do Incrível


O que acho incrível na primeira página do Sol não é a porta oculta de Dias Loureiro.
Para mim incrível é que Portugal tenha ido a Guantánamo para entrevistar e seleccionar os presos que vai receber!?
Queremos presos bons ou maus? Altos ou baixos? Gordos ou magros? Com jeito para cozinhar ou costurar? Queremos presos que gostem de Portugal? Queremos aproveitar-nos dos presos ou dar um jeito aos americanos e receber aquilo que eles não querem?
Para que diabo fomos entrevistar e seleccionar presos que em Portugal espera-se que não sejam outra coisa se não presos?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Oh diabo :)



"Saramago escreveu outro livro. O seu título é “Caim”, e Caim é um dos protagonistas principais. Outro é Deus, outro ainda é a humanidade nas suas diferentes expressões. Neste livro, tal como nos anteriores, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, por exemplo, o autor não recua diante de nada nem procura subterfúgios no momento de abordar o que, durante milénios, em todas as culturas e civilizações foi considerado intocável e não nomeável: a divindade e o conjunto de normas e preceitos que os homens estabelecem em torno a essa figura para exigir a si mesmos - ou talvez seria melhor dizer para exigir a outros- uma fé inquebrantável e absoluta, em que tudo se justifica, desde negar-se a si mesmo até à extenuação, ou morrer oferecido em sacrifício, ou matar em nome de Deus."Pilar del Rio

Oh bama :(


La tomatina: É preciso ter tomates :)









quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Carregadinho de razão

"Os bispos rejubilaram com a decisão [veto à lei das uniões de facto], que não é só triste: é escabrosa. Está ferida de insensibilidade, de desprezo pela mobilidade da sociedade humana, de abstrusa teimosia na defesa de um Portugal Velho, supersticioso, paralisado, de mentalidade pacóvia. Não enxergam, um, por ideologia cega; os outros porque continuam a reduzir o mundo à escala da abstracção, que os elos societários são animados por interesses colectivos. Mais cedo do que tarde, a lei será aprovada, porque concilia a generosidade das ideias com a dimensão colectiva." Baptista Bastos,DN

Edward Moore "Ted" Kennedy 1932-2009

Semenya


Dizem que ela é ele.
Se não é imita muito bem.
Mas se as dúvidas continuam a atormentar o mundo desportivo, e não só, porque não as desfazem de uma vez ?
Será uma grande ofensa pedir que ela (e) baixe as calcinhas?

Em Roma sê romano e na Madeira...


Jerónimo de Sousa na Madeira não resistiu a usar todos os trunfos para agradar aos madeirenses.Mas escusava de ter cometido este equívoco.
Jerónimo de Sousa tem obrigação de saber que durante anos a Lei das Finanças Regionais foi mal aplicada exactamente porque tratou por igual o que era diferente.
Os Açores e a Madeira não são iguais só porque são arquipélagos.
Basta vermos que os Açores têm nove ilhas e a Madeira duas.
É preciso ir mais longe?

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Montanha do Pico: preservar ou estragar ? (2)


Afinal a montanha poderá parir ... um ratinho.
Os jornais do Pico referem-se hoje à actividade promovida pelo Epicentro.
O Ilha Maior continua a referir a meta das 600 pessoas, mas o Jornal do Pico, que entrevistou a coordenadora técnica do projecto, diz que afinal se prevê uma afluência "na ordem de mais de cem participantes".
Não sabendo o que é uma afluência "na ordem de mais de cem participantes" (101? 199?) deduzo que não sejam mais de duzentos.
Pois nesse caso diriam "na ordem de mais de 200"!?
Seja como for, isto é bem mais tranquilizador.E se for mesmo só assim será afinal um dia perfeitamente normal nas escaladas à montanha do Pico.
No Ilha Maior leio algo bem mais amigo do ambiente e interessante.
O alpinista açoriano Luís Lourenço propõe-se colocar a bandeira dos Açores nos picos mais altos de cada continente. Com uma excepção no início e fim: a montanha do Pico, a mais alta de Portugal. O projecto arranca em Setembro e deve terminar em Junho de 2011.
Não deixa de ser interessante, ainda mais numa altura em que muitos se preocupam em não deixar subir a bandeira dos Açores. :)

P.S. Já estiveram em cima do Pico mais de 600 pessoas de uma vez só. Foi em 1954, quando foi celebrada uma missa na cratera.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Montanha do Pico: preservar ou estragar ?

É já no próximo Sábado, dia 22, que a organização do Epicentro - Festival de Actividades quer levar 600 pessoas a subir a montanha do Pico. Em simultâneo !?
Li a notícia a 1 de Agosto no suplemento Fugas do jornal Público.
E logo se me "arrepiaram os ossos".
600 pessoas de uma vez só na montanha do Pico?
"Está tudo doido ?" Pensei na altura. E agora reforço a minha ideia.
Então não é que esta actividade de "defesa da natureza" tem o apoio do Governo Regional ?
E mais grave ainda: o Governo Regional fez aprovar um regulamento que, muito sensatamente, impõe restrições, inclusive no número de visitantes da montanha em simultâneo.
("A capacidade de carga máxima para o percurso é de 160 visitantes em simultâneo" )
Quer dizer, uma coisa que aparece travestida de "actividade de natureza", supostamente com intuitos de sensibilização ambiental e de preservação do nosso património, acaba por promover uma actividade que, em última análise, pode ajudar a degradar, ainda mais, a montanha do Pico, sobretudo o piquinho.
Já imaginaram 600 pessoas em cima do Pico, de uma vez só? E se forem 600 vão todos subir o piquinho? Ou vai haver um sorteio?
Reparem nas fotos abaixo (cliquem para ampliar).



Nas fotos podem ver-se várias pessoas a escalar o piquinho.
Quantas? Duas dezenas talvez. No máximo.
Agora imaginem se forem muitas mais.
Para além do perigo para a integridade física de algumas dessas pessoas.
De 1 de Agosto até agora esperei que alguém dissesse alguma coisa sobre este disparate.
Não li, nem ouvi ninguém,embora possa ter-me passado ao lado alguma opinião que procurasse
chamar esta gente à razão, explicando a estes crânios, a estes ambientalistas de fim-de-semana, que esta actividade de "defesa da natureza" terá muito mais de negativo do que positivo para a montanha do Pico.

Sou natural do Pico. Já subi várias vezes a montanha. Conheço-a bem.
E conheço pessoas que a conhecem muitíssimo bem.
E que também acham que este é um enorme disparate.
Ainda maior que a montanha do Pico.

Lamentavelmente o Governo Regional dá mais um sinal de total desorientação em termos de defesa ambiental.
É muito grave que o Governo Regional patrocine uma actividade desta natureza, que fará muito pouco em defesa da Natureza, antes pelo contrário.
Termino como comecei: Está tudo doido!

Só? E é preciso mais?

Campanha nas televisões
Sócrates só aceita dois debates frente-a-frente com Ferreira Leite

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Obscenidades


O PS estima gastar 5,54 milhões de euros com a campanha eleitoral para as eleições legislativas, (3,13 milhões de euros de subvenção estatal, 1,81 milhões de contribuição do partido e 600 mil euros de donativos e angariação de fundos). O PSD prevê gastar 3,34 milhões de euros (2,85 milhões de subvenção estatal, 350 mil euros provenientes do partido e 140 mil euros de donativos). A CDU (PCP/PEV) estima gastar 1,95 milhões de euros (cerca de metade, um milhão de euros, de subvenção estatal). O Bloco de Esquerda tem previsto gastar 993,8 mil euros (900 mil euros de subvenção estatal). O CDS-PP prevê gastar 850 mil euros (a maior parte do financiamento, 807,7 mil euros, proveniente da subvenção estatal, o restante de donativos e angariação de fundos).(jornal i)

Jornal do Incrível



Mulheres ao poder


domingo, 16 de agosto de 2009

"Dar o corpo ao manifesto"


Foto Alfredo Aldai/Epa

Manifestantes protestam contra as touradas (em frente ao museu Guggenheim, de Bilbau).
É a isto que se chama "dar o corpo ao manifesto" ?

sábado, 15 de agosto de 2009

World Press Photo

A exposição com as fotos da 52ª edição da World Press Photo está ainda no Teatro Micaelense em Ponta Delgada.
Tem mais uma semana para ir vê-la. Encerra dia 22 de Agosto.
Vale a pena, embora, como outras opiniões que tenho lido por aí, também tenha preferido a edição anterior.
Seja como for, como aperitivo aqui ficam algumas das fotos.
A começar por esta, de uma brasileira de Manaus que tenta opôr-se a uma acção de despejo da
polícia de choque.
Aliás, a maioria das fotos retratam situações de violência.
No violence no good photos?
Esta outra foto, do resgate de uma vítima de um terramoto, é outra das minhas preferidas.











Eu sei que ainda é cedo, mas tenho cá um palpite que a foto abaixo vai estar na próxima edição da World Press Photo. Vai uma aposta?
Foto de Carlos Barria (Reuters)
Um soldado norte-americano da "Task Force Mountain Warrior" descansa durante uma missão nocturna perto de Pesh Valley, no Afeganistão.