quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Olha o cabrão do gajo !

Atenção: este post tem ......... O



Não há muito tempo, num programa da RTP de má memória António Oliveira Salazar foi "eleito" o maior português de todos os tempos. Parte do país exultou. Outra parte indignou-se, enojou-se. A mim também me meteu nojo, confesso.
Agora somos surpreeendidos com revelações escaldantes, dignas das capas das revistas cor-de- rosa e dos tablóides: afinal o nosso puritano António gostava de mulheres...e das mulheres dos outros. Olha-me este cabrão, que durante décadas inflingiu aos portugueses uma vida de rigidez, miséria ... e falsidades.
E andam agora os bispos muito preocupados com os homosexuais.
...da-se!
Ainda não vi a mini-série da SIC. Mas vou fazê-lo naturalmente e não resisto a ler toda a merda sobre a vida deste sacana. O Maior Sacana Português de todos os tempos. Puta que o pariu. Fora a mãe que não teve culpa.

35 comentários:

Anónimo disse...

Sempre achei uma piada enorme aqueles que chamam todos os nomes possíveis e imaginários ao Salazar. Principalmente aqueles que nem nascidos eram na altura do homem. Acho um piadão.
Mas é pena o homem ter safado o país da 2ª Guerra. Talvez os badamecos que agora falam mal nem tivessem nascido.
Vejam lá que até por gostar de mulheres é criticado. Louvado seja deus!

Fiat Lux disse...

Mulheres dos outros.
Foi amante de duas mulheres casadas.
Para um defensor dos "bons costumes" isso agora já é uma virtude? Por se tratar de Sua Exª ?

Anónimo disse...

As mulheres não são propriedade de ninguém.
«Mulheres dos outros» é uma expressão machista, parola e hipócrita.
O sr. Prof. Dr. António de Oliveira Salazar só deu às «mulheres dos outros» aquilo que os respectivos maridos não conseguiram ou não quiseram dar.
E sim, nos dias que correm ser amante de uma ou mais mulheres é uma virtude sim senhor. Não vou nas modernices azabeladas de hoje em dia.
Isto só lá vai com dois Salazares e um Cardel Cerejeira.

Anónimo disse...

Fez o Doutor Salazar muito bem.
Esta faceta generosa só o enaltece.

Não há nada pior do que uma mulher desconsolada. Cria mau ambiente. Torna-se agressiva. Nada lhe parece bem. Briga com quemm anda à volta.

Uma mulher desconsolada é um inferno!

Bem haja o homem!

Anónimo disse...

Raramente nos confrontamos com esta lucidez.
Salazar, como homem generoso que foi, contribuiu para o bem da pátria, porque, presume-se fez duas mulheres felizes.

Caro Fiat.
Foste infeliz no post.

Tiago R. disse...

Primeiro tentaram desculpabilizá-lo com a eleição para "maior português".

Agora tentam humanizá-lo, torná-lo uma figura mais simpática e afável. Longe da imagem professor ascético que tinhamos dele.

Em breve vão tentar voltar a impor-nos as suas ideias.

A direita portuguesa não consegue fazer mais do que isto: andar sempre a desenterrar múmias e velharias!

Belo post, Fiat! Ganhaste um link no http://politica-dura.blogspot.com/

Anónimo disse...

Considero que tenho sentido de humor.
Só isso me faz esboçar um sorriso amarelo pelas tentativas, esforçadas, de alguns anónimos.
Mas tenho de confessar uma coisa: Salazar em nenhuma circunstância me povoca um ínfimo esboço de sorriso.
Aliás, o mesmo já vai acontecendo com o pinóquio de serviço.É a vida.

Ao Tiago R. obrigado por me incluir na "política-dura".
Tenho passado por lá e tenho gostado do que leio.Força!

Anónimo disse...

O Tiago R é outro que viveu no tempo do Estado Novo. Aposto que não gosta do termo Estado Novo, perfere Faxismo, coisa que só existiu na cabeça de alguns pacóvios.

Tenho me deliciado a ver a mini-série dedicado ao grande estadista na Xic. O homem não deixava escapar uma que fosse. São políticos do cariz de Salazar que este país precisa, não de meninas carmelitas e de pseudo-intelectuais da esquerda reaccionária.

Anónimo disse...

Francamente não percebo.
Anda tudo às avessas.
Condena-se porventura um homem porque come mulheres carentes?

Essa fobia a Salazar enjoa.

Anónimo disse...

Caro anónimo das 15:30
(muito gosto eu deste novo vocabulário internético de dar horas aos anónimos. ah ah ah ah)

Não é por acaso que no programa do governo a questão do casamento entre homens-sexuais passou a ser uma prioridade.

E convêm não criticar senão corre o risco de ser chamado de retrógado, antiquado, xénofobo e racista.

Anónimo disse...

Independentemente da posição ideológica ou politica sobre o Prof.Oliveira Salazar há que admitir que ele foi o português mais determinante no Séc.XX português.

Tinha um pensamento.Teve obra.Tinha um plano para Portugal.

Isto naturalmente não interessa discutir pelos "democratas" da actualidade.

Interessa sim, para entreter o pagode, trivializar ou vulgarizar a vida do Prof.Salazar, para que se conclua que ele afinal de contas era um homem igual aos outros.

Certamente que sim.Só que a sua dimensão politica e intelectual está a anos luz dos actuais aspirantes a ditadores que se pavoneiam de "democratas" e "sociais", mas no fundo não passam duns impostores medíocres que no dia a dia são mais mesquinhos e arrogantes do que os esbirros do Antigo Regime.

Outra coisa que ele tinha a favor: gostava de mulheres, ao contrário dos politicos apanascados que tomaram o poder em Portugal.

A concluir, qualquer pessoa que queira falar sobre o Prof.Salazar, por favor tire o chapéu...

Anónimo disse...

O Garganta Funda disse!

Anónimo disse...

Muito bem.
Gostei do comentário de garganta funda.
Eu, que tal como o Fiat provavelmente, aprendi a escrever em escolas do Plano dos Centenários.
Nem uma caiu com o sismo de 80.

Anónimo disse...

A canalha que nos tem governado nos ultimos 30 anos, faz tudo para denegrir Salazar.
Como se lhe chegasse aos calcanhares.

Daí insistir em julgamentos absoletos, porque históricamente desenquadrados.

Oliveira Salazar foi o político português do século XX, tal como Francisco Franco o foi na Espanha.
Foi ditador? Foi. E quem não o foi na altura?
Foi repressor? Foi. E quantos hoje precisavam correcção?
Comeu casadas? Comeu. E quantos dizem que sao as melhores?

Anónimo disse...

O salazar deve estar a rir às gargalhadas....

Tiago R. disse...

Garganta funda disse: "Tinha um pensamento.Teve obra.Tinha um plano para Portugal."

Tinha pensamento, sim: transformar o país na visão parôla da aldeia da sua infância. Pobres, mas honrados, crentes e - ainda mais importante: obedientes!

Teve obra, sim: milhares de portugueses presos e assassinados pela PIDE. Outros milhares a rebentar de fome!

Tinha um projecto para Portugal, sim: não morrer e governar para sempre sem se ter de chatear com eleições.

Falhou.
Está morto. E As suas ideias também.

Aos apoiantes de Salazar: se pensarem bem no assunto, até têm à vossa disposição várias maneiras de ir ter com ele. Que tal?

Anónimo disse...

Milhares assasinados? Não diga barbaridades.
O Holocausto nunca foi provado quanto mais pretensos assassinatos pela Pide.

Anónimo disse...

Ao Sr.Tiago R.:

Realmente o Prof.Salazar foi um Ditador.
E assumiu-se como tal, não necessitando de se mascarar de "democrata" como os que hoje governam a seu bel-prazer e para mal da nação.

Há que situar Salazar no seu tempo.

Não se pode comparar - nem históricamente - o que não é comparável.

No seu tempo o Salazar pôs Portugal no Mapa-Mundi, governou territórios do tamanho da Europa; resistiu habilidosamente e com espírito patriota às grandes potências; criou uma moeda (o escudo) que no seu tempo era considerada uma divisa forte; livrou Portugal da tragédia da II Guerra Mundial,etc.

Fez erros? Esteve demasiado tempo no poder?

Claro, mas isto não obsta que tenhamos uma visão construtiva e desapaixonada desta personalidade.

Ao contrário dos "democratas" de hoje não enriqueceu e muito menos roubou o erário público.

E quanto a mortes (que as houve) foram infinitamente menos dos que as provocadas pelos "democratas" que hoje continuam impunes e que entregaram as vidas e os haveres dos portugueses à cobiça das grandes potências da Guerra Fria.

Quantos portugueses morreram ao fugirem de Angola, Moçambique e Timor?Quantas vidas destruidas?Quantas prisões, humilhações e persiguições?

Caro Tiago, todas as moedas têm duas faces...

Anónimo disse...

Grande Garganta!
É de homens com garganta que este país precisa.

Nestum disse...

Dos comentários acima deixados, aquele com que mais me identifico é com o do garganta funda.
Para além de todas as coisas que já enumerou, há que sublinhar as alianças que soube fazer com os EUA e o Reino Unido, a forma como consolidou os cofres do Estado e a economia através do seu escudo forte.
Sendo indiscutivel as barbaridades cometidas em nome da segurança do Estado, este Senhor foi um notável estratega, de uma inteligência como poucas a história do nosso país conheceu.
Como o Garganta funda dizia, a moeda tem sempre duas faces.
Quanto à série da SIC, infelizmente mostrou a parte que menos importa saber da vida de Salazar.
Tal como a Igreja, também Salazar defendia a velha máxima do: faz o que eu digo, não faças o que eu faço.

Cumps

Rui Rebelo Gamboa disse...

Niguém quer, parece-me, minimizar os erros de Salazar. Mas 1) tinha de facto um projecto para o país, errado em muitas áreas, mas tinha. 2) Salvou Portugal, todo os territórios ultramarinos, e os Açores (porque tinha os Açores) dos horrores da IIWW, isso é inegáve e fê-lo devido à sua perspicácia, influência, dotes de estadista e alguma sorte (campanha no norte de áfrica).

Perante o que se passa actualmente na vida públic portuguesa é inevitável que se façam comparações.

De resto, parece-me, Fiat, que o objectivo dos autores da série teve total impacto em si.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Aqui há uns anos diziam que o homem era maricas.
Tinha casado com a Pátria.
Não prestava.
Agora dizem que se metia com casadas. Era imprudente.
Não prestava.

Comparem bem os estroinas que nos tem democráticamente governado nos ultimos 30 anos com Salazar.

Morreram 5000 soldados na guerra colonial.
Depois de Portugal abandonar à sua sorte os africanos, numa atitude racista e xenófoba, morreram por lá mais de 500 000 nas guerras civis que se seguiram.

Prendiam e matavam. Tinhamos segurança. Ninguém espancava um guarda e era posto na hora em liberdade.

Estavamos amordaçados. Há de facto quem não mereça outra coisa.

Quer as elites pensantes queiram quer não, Salazar fez história, como o fez Afonso Henriques, D. João II e o Marques de Pombal.

Tiago R. disse...

Farto-me de rir com o argumento de que Salazar nos salvou da II Guerra!
É que, se alguma inclinação ele tinha, era naturalmente pelo lado alemão, mas sabia que no momento em que tomasse partido pelo nazis os EUA invadiam imediatamente os Açores e sabe-se lá o que aconteceria às colónias africanas.

A postura de Salazar foi a postura do cobarde, à espera para ver qual seria o lado ganhador!
Pior: amachucou o tratado que nos ligava ao nosso mais antigo aliado ao não combater ao seu lado, como tinhamos feito na I Grande Guerra.

Quanto à questão colonial, acho incrível que haja açorianos que concordem com o regime de exploração pela metrópole. Querem dizer: "colónias está bem, desde que sejam os outros"!

Demasiada cera para tão ruins defuntos...

Anónimo disse...

Salazar, estadista temido e respeitado mundialmente no seu tempo. Hoje em dia Portugal e as suas personagens politicas só dão azo ao gozo e à troça. País faz de conta, é o que é.

"Deixem as Nações Unidas falar que em Portugal quem manda é Salazar"

Anónimo disse...

Se me permitem, façamos um "Ponto de ordem à mesa"

Com este post sobre Salazar nunca imaginei que os comentários seriam tantos. Se o meu objectivo fosse aumentar o número de comentários no blog já sabia o que fazer: falar de Salazar, que pelos vistos continua(rá) a ser um tema "fracturante", como se diz agora.
Pretendia apenas uma coisa muito simples,sublinhar uma evidência:
o F de famíla - um dos três "efes" do salazarismo - não queria dizer F de f.... as "mulheres dos outros", pois não?
O que se constata é que Salazar (tal como muitos padres, curiosamente) para além de ditador e fascista era o maior dos hipócritas: pregava as virtudes da santa família e andava a "satisfazer" as coitadas das mulheres cujos maridos não cumpriam os seus deveres.
Caros amigos defensores ou detractores de Salazar, esta não é uma opinião (opiniões há muitas) são factos. E não se concorda ou discorda de factos.
(Já viram alguém perguntar se outra pessoa concorda com o Sol ou com a chuva?)
É óbvio que o homem tinha virtudes e defeitos.
Para mim os defeitos foram de uma gravidade tão grande, que qualquer virtude que ele tivesse se torna irrelevante.
Um grande crime não é minorado por uma pequena boa-acção.
Um assassino (não estou a chamar assassino ao homem) será sempre um assassino, mesmo que dê esmola a um pobrezinho.
Para mim um cabrão é sempre um cabrão, mesmo que se chame Salazar.
E esses que pretendem fazer humor
à volta disto mereciam era que as suas mulheres lhes metessem os cornos. Pela sua teoria de macho, restava-lhes apenas agradecer ao "corneador".

Anónimo disse...

Apesar de eu lhe ter recomendado uma análise fria e objectiva sobre o papel de Salazar na História de Portugal no Sec.XX, o Sr.Tiago R. enveredou por um discurso panfletário.

Ora no meu caso em concreto eu nunca defendi as colónias, mas sim os portugueses (açorianos inclusivé) que lá estavam e tudo perderam.

O que se impunha após o 25 de Abril era defender em 1º lugar a vida e os haveres dos portugueses, fazê-los regressar em segurança e liberdade, referendar as populações da ex-provincias ultramarinas e em seguida conceder a esses territórios ultramarinos a sua independência ou um outro estatuto que escolhessem livremente.

Quanto à história da "velha aliança" com a pérfida Albion ainda bem que o Salazar amachucou os tratados, pois os britânicos sempre subalternizaram os nossos interesses aos deles, como foi o caso do mapa cor-de-rosa e tantos outros eventos que não dignificaram a nação portuguesa.

Não se esqueça que o hino "A Portuguesa" foi escrito num momento de fervor patriótico contra as atitudes imperialistas do Reino de Sua Majestade.

Jordão disse...

Louvado seja… estou “menente”! Seres Humanos a defenderem o impensável! Querem voltar atrás no tempo?! É fácil: os visto para a Coreia não são assim tão caros. Vamos lá só racionar um bocadinho: se o tal cabrão ainda estivesse vivo os senhores não podiam sequer escrever aqui num local desses. Mesmo em anónimo. Que tal? Ainda querem voltar a traz? É que mesmo com alterações de Wikipédia e afins, o “inginheiro” não consegue controlar tudo e ainda vamos podendo criticar (e sermos criticados) por aí!
Força Fiat, estamos do teu lado!

Anónimo disse...

E julgava eu que o Jordão Candilhes só percebia de corridas de carros.

Anónimo disse...

Contráriamente ao pretendido, Salazar saiu enaltecido.
Primeiro porque foi generoso.
Segundo, porque soube, como bom portugues, cumprir com as suas obrigações.
Terceiro, porque soube dar felicidade ao género feminino, coisa que nos tempos que correm, fica feio.

Quanto às suas politicas, quem somos nós, enquadrados nos valores do século XXI, para julgar atitudes tomadas no início do século XX?

Mas lá que é verdade é.

Salazar acabou com a anarquia da 1ª república.
Salazar equilibrou as finanças públicas
Salazar criou um escudo forte
Salazar manteve o império colonial
Salazar garantiu progresso às colónias, incomparavelmente mais ricas no tempo que as republiquetas à volta.
Salazar livrou-nos da guerra.
Salazar garantiu segurança a Portugal, do Minho a Timor.
Salazar garantia segurança metendo terroristas, destabilizadores, corruptos e ladrões atras das grandes, enquanto hoje, ... governam.

Vive-se hoje melhor?
Tem-se hoje internet?

Única e exclusivamente por arraste do tempo!

Porque se Salazar mandasse hoje, estavamos incomparavelmente melhor.

Anónimo disse...

O Fiat Lixo e o Tiago R. nunca devem ter ouvido falar no Iraque pós Saddam. Dizem que é uma Democracia.

Anónimo disse...

O Iraque é uma democracia?

Anónimo disse...

Pergunte ao Busch, ao Aznar, ao Toni e ao Porteiro Burroso.

Anónimo disse...

Faço minhas as palavras do ilustre anónimo de 13 de Fevereiro de 2009 às 21h20.

Hoje os "democratas" de meia tijela, ficam escandilazados quando se chama mentirosos, pinóquios e chulos aos actuais governantes, mas são os mesmos, juntamente com os actuais barões da politica, que chamavam e chamam cabrão e "cabeça de abóbora" ao Salazar e ao Américo Thomaz, pessoas intelectualmente e profissionalmente superiores à escumalha que hoje se passeia no corredor do poder.

"Só a verdade é revolucionária", já dizia o Vladimir Ilich Ulianov (Lenine)...

E esta é a verdade, senhores democratas...

Anónimo disse...

Eu não fico escandalizado com quem chama pinóquio a José Sócrates.
Escandaliza-me sim que ele actue como um pinóquio.
Mas não deixo de achar que Salazar foi um cabrão.
Nem todos têm de estar sujeitos a peias partidárias. Eu não estou e não uso antolhos. Sinto-me muito bem assim.
Admito porém que haja quem "tem de" seguir uma disciplina partidária rigida, e não tem coluna vertebral, diga agora uma coisa e daqui a pouco o seu contrário só por se tratar do seu partido e da sua cor política ou se for outra a cor.
Esses sinceramente não valem nada para mim.

Anónimo disse...

Pois não valem, mas é o que por aí anda.

Caro Fiat.

Dispa-se de preconceitos.
Entre na primeira metade do séc. XX.
Enquadre-se, do ponto de vista social, económico e geopolitico internacional.
Analise depois o percurso de Salazar.
Vai ver que o homem não era cabrão.