Os bispos querem que os portugueses votem contra quem defende o casamento homossexual.
Ora, se foi Deus Nosso Senhor, omnipresente e omnipotente, que, na sua imensa sabedoria e glória , decidiu que uns quantos haveriam de ser gays e lésbicas, esse mesmo Deus todo poderoso não irá certamente penalizá-los por algo de que ele é o único "responsável". Se fosse pecado, mesmo assim Deus "perdoaria" certamente aos gays e lésbicas, que ele criou, o seguimento natural da sua orientação sexual. Até o casamento, se tal lhes for permitido pelos outros homens. Ser homosexual nao é pecado, e se fosse, Deus misericordioso haveria de perdoá-los, como perdoou à prostituta Maria Madalena. E os bispos, também eles servos de Deus, não aprenderam nada com Deus? Querem atirar a primeira pedra ?
Nao deveriam os bispos preocupar-se antes com os padres e bispos gays que abusam de criancinhas nas sacristias por esse mundo de Deus.
Ah santa hipocrisia.
10 comentários:
A diferença entre um regime democrático secular e um regime fundamentalista é que, neste último, tudo o que é pecado é proibído.
Para a lei, pouco importa se, para os católicos romanos, a homosexualidade é pecado ou não.
Mais: a lei só deve fazer proibições quando há valores concretos a proteger. Se dois homosexuais se casarem, há alguma vítima?
O Saramago é que lhes disse bem em http://caderno.josesaramago.org/2009/02/08/vaticanadas/
Ainda perdes tempo a falar da igreja católica. A única dúvida é quantos séculos é que eles estão em atraso em relação è realidade. E agora com o Papa, pior ainda!
Nem com as igrejas cada vez mais vazias esses “senhores” abrem os olhos! Felizmente vai havendo um ou outro iluminado que ainda tenta remar contra a maré mas temo que seja já uma missão impossível!
Um abraço
Muito destaque dá o Fiat aos gays.
Já perdi a conta do nº de post´s.
A Igreja Católica (e acho que não é a única) é dirigida por um batalhão de ultra-conservadores, muitos deles perto da senilidade e que não têm qualquer experiência de vida. Tanto defendem a familia e a procriação, mas nenhum deles constituiu família. A Igreja Católica não vive neste século e como tal não serve o Deus do qual se diz mandatária.
Concordo com a Igreja Católica.
Por que raio a Igreja tem que submeter-se a essas anormalidades e modernices da merda?
A Igreja à qual pertenço é espelho da vida.
Tem aldrabões. Tem maricas. Tem putas. Tem interesseiros.
Tem gente anónima que dá a sua vida ao serviço dos outros.
Tem quem se despoje de si, para dar aos outros.
Tem quem veja o Mestre nos que sofrem, dando-se.
Tem quem seja promotor da paz, intervindo.
Tem quem ame incondicionalmente, amigos, inimigos e indiferentes.
Tem quem perdoe os que atiram pedras, como nos seus olhos não houvesse agreiros.
Tem gente tão séria como os Srs Fiat e Jordão.
Meu caro
é óbvio que a Igreja à qual pertence tem isso tudo e muito mais.(É pena que poucos o reconheçam como o fez. Bem haja por isso).
A Igreja à qual pertence é composta de todas essas facetas porque os seus membros não são deuses mas humanos.
Por isso é que não compreendo que a Igreja à qual pertence queira de forma hipócrita julgar os outros.
A igreja à qual pertenço, poupou uma prostituta às pedras.
A igreja à qual pertenço, nasceu no meio de pobres, de marginalizados, de prostitutas e de humildes.
Ninguém julga ninguém.
Apontam-se, em plena liberdade, caminhos que a muitos, por preconceito, parecem atalhos.
Correção, Sr Anónimo. Jesus poupou a prostituta, não a Igreja. Esta tratou foi de expurgá-la no momento em que esqueceu do amor e da misericórdia e, em troca, passou a privilegiar a burocracia religiosa com a qual se atreve a julgar o que é certo e errado no comportamento particular. Quanto aos caminhos, eles são opção, não obrigação, e quem não quiser seguí-los, tem direito de tomar outro caminho qualquer sem que esta escolha seja taxada de preconceito ou doença ou qualquer outra coisa.
Correção, Sr Anónimo. Jesus poupou a prostituta, não a Igreja. Esta tratou foi de expurgá-la no momento em que esqueceu do amor e da misericórdia e, em troca, passou a privilegiar a burocracia religiosa com a qual se atreve a julgar o que é certo e errado no comportamento particular. Quanto aos caminhos, eles são opção, não obrigação, e quem não quiser seguí-los, tem direito de tomar outro caminho qualquer sem que esta escolha seja taxada de preconceito ou doença ou qualquer outra coisa.
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