sábado, 28 de fevereiro de 2009
À espera de um Godot chamado Alegre
O Congresso do PS continua a ser marcado por ... uma ausência.
A de Manuel Alegre.
Vai ou não vai ?
Sem nada de novo para dizer as televisões afadigam-se nesta dúvida "angustiante".
Mesmo assim, de vez em quando, no meio de um rol de banalidades e curtas entrevistas de vão de escada a militantes ensonados, há umas pequenas pérolas.
Almeida Santos apanhado à entrada, e interrogado sobre os receios de Sócrates pelos perigos que a democracia pode correr, faz duas referências muito curiosas, a Tocqueville e a Hitler.
O primeiro disse que o caminho mais curto para a ditadura é muitas vezes a democracia (cito de cor) e o segundo foi eleito democraticamente.
E nesse breve instante o rosto que eu vi à minha frente não foi o de Hitler nem o de Tocqueville.
Foi o de José Sócrates.
Dirão que é uma blasfémia.
Mas foi o que me aconteceu.
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