sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Os Professores são uns "malfeitores"


Está aprovado o novo Estatuto da Carreira Docente nos Açores.
O Governo e o PS tentaram fazer passar a ideia de que só eles se preocupam com os alunos, que estes estão primeiro e que se for preciso prejudicar os professores assim será.
Como frizou a oposição, os professores são encarados com um espírito punitivo, partindo-se sempre do princípio que são maus profissionais, um bando de preguiçosos e incompetentes que é preciso pôr na ordem. Enquanto - ironia das ironias - os professores confinuam a ser agredidos por alunos e pais. Impunemente.
Como alguém disse, o PS e o Governo querem uma grande exigência na avaliação dos professores, mas ao mesmo tempo querem passar os alunos de qualquer maneira.
Para criar a ilusão de um falso sucesso escolar.
Fica claro também que não vai passar muito tempo para que o Estatuto da Carreira Docente volte ao parlamento, com mais discussões e perda de tempo que poderia ter sido evitado agora com uma revisão a sério.
Razão tem Paulo Estêvão: Só no Chile!

13 comentários:

Rodrigo de Sá disse...

Conversa sem sentido: Só no Chile.
Só mesmo de quem não está a par da realidade e do que é o novo estatuto da carreira docente nos Açores.
Só no Chile?
Era bom, era. É no Chile e nos Açores também.

Anónimo disse...

A avaliação de professores faz-se em qualquer lugar do mundo. Talvez não o tenha sido na República Centro Africana, no tempo do imperador Bocassa, no Uganda de Idi Amin, nem nas madrassas coranicas paquistanesas, onde a vara nas orelhas ainda vale.
Toda gente já percebeu. Até os próprios professores, que, voltaram costas aos sindicatos não aparecendo nas últimas manifestações e não aderindo a uma greve convocada há dias.

No tempo dos governos do PPD/PSD, como todos se recordam, não havia rei na roque nas escolas.
Campeavam a dar aulas gente inqualificada, o absentismo era assustador, o atestado médico uma moda e, pior do que tudo, os alunos eram mal preparados e o sistema um sorvedouro.

Anónimo disse...

Vi há dias um debate na RTP-A, onde a Srª SREF, com uma classe superior, arrumou e muito bem os sindicatos, pondo-se do lado certo - dos alunos, dos pais, os tais que sustentam o sistema, e, sobretudo dos professores responsáveis e competentes, que não tem medo de avaliações.

Qualquer politico inteligente já percebeu que nesta chafurdia desnecessária uma coisa é clara: quanto mais cacetada os incompetentes levarem, mais votos quem lhes dá ganha.

Anónimo disse...

Por acaso a Secretária da Educação disse uma coisa que me espantou. Após horas de conversa a tentar dizer que o governo e o ps queriam premiar os bons professores e distingui-los dos menos bons , como agora dizem os politicamente correctos, disse a responsável máxima da educação nos Açores, o bom para os professores está muito acessível, se mais não houvesse bastava esta para se coconcluir que ao governo não interessa avaliar nem distinguir ninguém, interessou sim foi diminuir os gastos prolongando a carreira e fazer demagogia para a opinião pública desinformada, aumentando as horas de permanência na escola, como se isto melhorasse alguma coisa no desempenho dos professores.
Lamentável é ver que numa Assembleia onde um razoável número de deputados já foram professores, estes se comportem como qualquer indivíduo que apenas foi à escola como aluno, pior ainda são alguns que há bem pouco tempo eram professores virem agora com grandes conversas sobre poupança de recursos, quando toda a gente sabe que alguns deles se serviram do cartão do ps, para ganharem mais uns euros uma vez que não têm nem nunca tiveram qualquer ideologia politica, limitando-se a acertar o passo com o poder e que o seu passado profissional em nada abona a favor do uso comedido dos dinheiros públicos.

Anónimo disse...

Os deputados na ALRA, independentemente dos partidos a que pertencem, e com raríssimas excessões, mesmo para os que não são do partido maioritário, comportam-se como um bando de rapazes a quem nos pagamos umas mordomias para eles passarem umas tardes a fazer que pensam. Distingo o deputado do PP Artur Lima, que na Assembleia,por vezes, põe umas piquenas e uns piquenos no seu lugar, já que eles não se enxergam, debitando baboseiras, foi caricato ver uma pessoa que nem está ligado à área que se debatia, por na ordem algumas deputadas do ps que até dizem ser professoras, mas que demonstraram em pequenas intervenções estarem completamente a leste do que são hoje em dia as escolas.

Anónimo disse...

digo excepções

Anónimo disse...

Mas quem é que distingue o Artur Lima? Populista e que faz bem uso das mordomias...
O hOMEM passa a vida a falar da vida pessoal das pessoas e depois acaba sempre com "e por aqui fico-me" para parecer que sabe muito mais.
Preste bem atenção e vai ver que o homem é, no mínimo, ridículo e baixo, para não dizer asqueroso.

Anónimo disse...

1º- Os professores devem ser avaliados, tal como todas as profissões (há ainda muitas que não o são e provavelmente serão esses mesmo a vir dizer que os professores devem ser "postos na ordem").
2º- Os professores devem ser bem avaliados. Desde logo pelos seus pares e por alguém que saiba mais que eles. Pode um pedreiro ser avaliado por um escriturário?
Pode um motorista ser avaliado por uma mulher-a-dias?
3º- O Governo e o PS dizem que defendem em primeiro lugar os alunos, os professores pouco importam. Estão tão obcecados com isso que são capazes de defender os maus alunos em prejuízo dos bons professores.Esquecem-se que a melhor defesa dos alunos passa por ter bons professores, bem avaliados e motivados.
4º - São conhecidas situações em que ha "professores" que não trabalham, e quando o fazem é mal, esses professores são denunciados aos conselhos executivos que fecham os olhos...e eles lá continuam nas escolas a atrapalhar , a ganhar o seu e a impedir que outros acedam à profissão e que os alunos tirem algum proveito da sua presença. Os bons professores dessas escolas não estão certamente contra uma avaliação como deve ser. Se ela existisse esses "professores" já estavam no olho da rua há muito tempo. Mas não é com as alterações agora introduzidas que situações escandalosas como essas serão corrigidas. O novo estatuto vai entrar em vigor e esses fulanos vão continuar sem fazer nenhum, a rir-se dos colegas que trabalham...
Afinal quem é que põe o interesse dos alunos em primeiro lugar?

Anónimo disse...

Rodrigo

já que parece estar a par da realidade,diga lá,

afinal é no Chile e nos Açores ?
E mais onde?
Fazemos parte da América Latina ou da Europa?
Qual é o país europeu que aplica este modelo e que, aplicando-o, o considera um bom modelo?

Anónimo disse...

Se a entidade que gere o sistema arranjasse uma equipa de inspectores para avaliar os professores, daqueles como havia antigamente, caía o Carmo e a Trindade.
Propõe-se que sejam professores a avaliar professores, partindo-se do principio que qualquer um destes profissionais é pedagogicamente responsável e tem capacidade para avaliar e há quem não esteja contente. Mas afinal .... o que é que se quer?

Anónimo disse...

Os bons professores já foram avaliados e até seleccionados para nos ( se )governarem, registe-se que havia um sistema de avaliação que funcionava. São eles:
Paulo Estevão, Claúdia Cardoso, Graça Teixeira, Catarina Furtado, José do Rego, Ana Paula Marques, Paulo Rosa, José Contente, Rui Ramos,José Luis Amaral, Carlos Medeiros, Ricardo Silva, José Carlos Carreiro, estes entre muitos outros. Como é possível que as escolas funcionem bem ao perderem todas estas figuras para a politica. Nenhuma instituição sobrevive a uma sangria destas, logo as escolas são o que são porque os melhores tornaram-se tão bons que tiveram de se sacrificar e ir governar os outros. Certo é que nenhum destes conhece o verdadeiro cheiro a merda de vaca dos Açores, limitam-se a pastar porque o pasto tem boa erva.

Anónimo disse...

Faltam alguns à lista.
Alguns que habitualmente fazem malabarismos no parlamento, nas bancadas da oposição.
Faltam ainda outros, do melhor, que davam uns despachos nos tempos do PPD/PSD, a fingir que governavam.

Anónimo disse...

Todos estes e mais os que faltam são bons a despachar, digamos que estamos despachados com eles.