“De todas as actuações de todos os políticos desde o 25 de Abril, aquela que eu mais desprezo foi a do Durão Barroso. É de todos os políticos aquele por quem eu tenho menos consideração. Acho que ele fez, e estará disposto a fazer qualquer coisa simplesmente pelo poder e mais nada.
(…) Em Durão Barroso não há a mínima noção de serviço público na política. Ele está no poder apenas pelos sinais exteriores de riqueza e pelo que isso lhe dá de importância e de exposição mediática.
Não tem, posso estar enganado - o meu pai tinha uma frase,”queira Deus que eu esteja enganado”-, nenhuma intenção nobre da política. Nunca teve e o facto de a Europa o ter escolhido para comissário demonstra a que baixo nível chegaram os líderes hoje em dia. Que saudades dos Willy Brandts, dos Olof Palmes e do Felipe Gonzalez. Era outra coisa.”
(…) Em Durão Barroso não há a mínima noção de serviço público na política. Ele está no poder apenas pelos sinais exteriores de riqueza e pelo que isso lhe dá de importância e de exposição mediática.
Não tem, posso estar enganado - o meu pai tinha uma frase,”queira Deus que eu esteja enganado”-, nenhuma intenção nobre da política. Nunca teve e o facto de a Europa o ter escolhido para comissário demonstra a que baixo nível chegaram os líderes hoje em dia. Que saudades dos Willy Brandts, dos Olof Palmes e do Felipe Gonzalez. Era outra coisa.”
Miguel Sousa Tavares,Diário de Notícias,13 de Julho de 2008
5 comentários:
Eu não gosto é do Sousa Tavares.
Primeiro e um ponto extra: detesto como ele, por dá cá aquela palha, fala nos seus pais. Todos sabemos que os seus pais foram grandes vultos da literatura e da advocacia portuguesa, mas daí até ter sido o Sousa Tavares pai a ser o autor daquela frase, vai uma grande distância.
Quanto ao Durão, vamos a ver, eu não sei se Willy Brandt ou Olof Palme e muito menos o Gonzalez estiveram na vida pública apenas pelo dever "nobre da política", seja lá o que isso quer dizer. De certo, queriam aliar dois objectivos: um pessoal, de ter uma vida melhor para eles e respectivas famílias; e outro objectivo público de fazer algo pela sociedade em que vivem, melhorar o mundo em que vivem, no fundo.
Ora, eu sei que o Durão Barroso tem esse segundo objectivo. Sei porque recebemos muitas vezes indicações directas do seu gabinete para se trabalhar com liberdade numa ou outra área, com o objectivo final de melhorar a vida, em 1º lugar, dos europeus e depois dos outros povos do mundo, que no mundo globalizado em que vivemos, é o mesmo que trabalhar em prol dos europeus.
Quanto ao objectivo pessoal de Durão, não tenho conhecimento, mas estou certo que também o tem.
Agora, há falta de qualidade nos líderes europeus, mas no que respeita às suas capacidades de resolução de problemas. Isto não pode querer dizer nunca que se pode colocar em causa as suas intenções.
A fraqueza dos líderes europeus e do mundo estará intimamente ligada à crise em que se vive. Uma crise nova, com problemas novos, que exigem soluções novas. Ou seja, acredito que ser líder hoje em dia é mais difícil do que era há 40, 30 ou 20 anos atrás.
Acabo como comecei: não gosto do MST. Acho que, por vezes, sente necessidade das luzes estarem em cima dele e por isso sai-se com essas bojardas.
Quando estava no secund�rio, no in�cio do ano t�nhamos que escolher o delegado de turma! Escolh�amos sempre um ou uma que chateasse menos e que tivesse sempre tudo em ordem � foi mais ou menos isso que aconteceu com o Dur�o Barroso � ainda por cima ele estudou e viveu muito tempo nos Estados Unidos e isso numa altura em que o Atl�ntico parecia maior, foi sem d�vida importante para aproximar as duas super-pot�ncias! Resumindo: a Europa escolheu um menino bem comportado e os Estados Unidos ficaram contentes pois tinham algu�m que lhes limpa-se as botas!
jordão,
Isso é evidente. Mas daí a dizer-se que ele não tem nenhum objectivo "nobre", vai uma grande distancia.
Não morro de amores por Durão, mas é um ataque completamente despropositado e desproporcional.
Também não sei se Miguel Sousa Tavares tem algum ojectivo "nobre", terá?
Tá certo. É só dar a volta ao texto e substituir Durão Barroso por Miguel Sousa Tavares, o sabichão da TVI (versão televisiva da revista MARIA).
Só lhe faltou afirmar que Durão tinha escrito e plagiado um livro chamado "Equador" e que só o tinha feito para ganhar poder e notoriedade.
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