-Foi penalty, não foi?
-Oh Lucílio eu não vi nada pá.
-Eh pá não me lixes! É que eu também não vi bem.E agora?
-Não sei pá. Eu não vi nada. Pergunta ao outro pá.
-Ele diz que também não viu nada. Olha, como eu é que mando, vou marcar mesmo o penalty pá.
Alguém tem que assumir essa responsabilidade. E afinal eu quase vi pá.
É penalty e não se fala mais nisso pá.
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Senti pena do Lucílio quando o vi hoje na TV.
A TV que acompanha um jogo de futebol com 18 câmaras !?
E que pode repetir um lance duvidoso vezes sem conta em "slow motion".
(E mesmo assim, muitas vezes, no conforto dos nossos sofás, ficamos sem a certeza do que vimos!?) Nenhum árbitro alguma vez terá a capacidade de ver nada comparado com isso.
E então porque não se começa a utilizar esses preciosos "meios auxiliares"?
Se num jogo de futebol há interrupções por tudo e por nada qual o problema de interromper uma vez ou duas para ter a certeza em lances de penalty, de fora de jogo ou para saber se a bola entrou mesmo na baliza ou não? Qual é o problema?
Até no ténis temos o "olho de falcão"! E coisa que os árbitros, mais ou menos competentes, não têm são olhos de falcão. Afinal eles são humanos.
3 comentários:
concordo. equipamento auxiliar só prestigia a modalidade em caso de maior dúvida e momentos de grande responsabilidade.
Isso ia dar cabo dos arranjinhos.
Exactamente! E assim já não precisavam de ameaçar de morte uma pessoa só porque cometeu um erro. Erro esse que nem sequer é fatal!
Não devia acontecer, claro, mas se nem os médicos, quando cometem negligência, são ameaçados de morte, para quê ameaçarem por um mero jogo de futebol?!
Por morrer uma andorinha não acaba a primavera.
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