Álamo Meneses, o "orgulhoso" da obra da Fajã, ouvido hoje por videoconferência.
É este o homem que "manda" no ambiente dos Açores.(Foto GACS)
O secretário Regional do Ambiente foi ouvido pela comissão parlamentar do ambiente.
Álamo "garantiu" (?) que o novo acesso à Fajã do Calhau tem um impacto paisagístico imediato bastante visível ( não me diga?), mas "não ameaça o ecossistema endémico de modo significativo".
Álamo Meneses disse ainda o que é evidente, que o actual acesso, a partir do Faial da Terra, oferece perigo iminente de derrocada em dois pontos do percurso.
Álamo Meneses disse ainda o que é evidente, que o actual acesso, a partir do Faial da Terra, oferece perigo iminente de derrocada em dois pontos do percurso.
Por isso disse ser aconselhável o seu encerramento. (Vem aí nova polémica)
O Secretário Regional do Ambiente esteve, recentemente, no actual e no novo acesso, acompanhado por um geólogo, onde "foi informado de todas as vicissitudes afectas aos dois percursos".
O Secretário Regional do Ambiente esteve, recentemente, no actual e no novo acesso, acompanhado por um geólogo, onde "foi informado de todas as vicissitudes afectas aos dois percursos".
Quais terão sido as "vicissitudes" que o geólogo lhe relatou sobre o novo acesso ?
E seria um geólogo mesmo ou um "geólogo do regime" ?
(Leia aqui a notícia do GACS)
(Leia aqui a notícia do GACS)
Noé Rodrigues esteve cara-a-cara com os deputados, mas dessa conversa o GACS nada nos diz.(Foto GACS)
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Também não ouvi nada do que terá dito o responsável do Laboratório Regional de Engenharia Civil. Esperemos que os deputados que têm blogs/sites, e que fazem parte da comissão, escrevam alguma coisa sobre o assunto.
Há pouco ouvi na RDP o presidente da junta de freguesia da Água Retorta a dizer que tinha sido a Associação Amigos da Fajã do Calhau a entregar-lhe um "mini projecto", que tinha uns "rabiscos" com o traçado da via !?
Há pouco ouvi na RDP o presidente da junta de freguesia da Água Retorta a dizer que tinha sido a Associação Amigos da Fajã do Calhau a entregar-lhe um "mini projecto", que tinha uns "rabiscos" com o traçado da via !?
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O amigo Tibério Dinis continua incansável. Já foi às aulas e já colocou mais um post sobre a Fajã do Calhau no seu In Concreto. Vai ganhar o prémio do blog mais activo nos dois dias F :-)
Como disse há pouco ao Tibério, num comentário a um dos posts, o Diário dos Açores faz uma pequena referência ao dia F na sua edição de hoje.
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[Dia F até às 24h00. Podem continuar a aderir]
Blogs que já aderiram ao dia F (Lista actualizada às 19h00, de 6 de Março):
"Povo açoriano? Isso não dá pão!" (link corrigido)
JNAS (:ilhas )
...e o Fiat Lux, claro :)
E ainda este parecer da Associação Amigos do Calhau
e este outro dos Amigos dos Açores
e ainda o post do Terra Livre, que presta homenagem a Veríssimo Borges.
P.S.
Agradeço que à medida que forem aderindo dêem conhecimento aqui por exemplo.(Sobretudo os blogs que não estão disponíveis no Planeta Açores).
Obrigado.
14 comentários:
É preciso ter atrevimento para por em causa tudo o que "não vá na onda".
É o LREC que não fala.
São "geólogos do regime"...
São os "amigos da Fajã do Calhau"...
Não obstante esta luta continuo sem perceber ainda onde é que estão os impactes negativos.
É na flora?
É na fauna?
É no solo?
É nas águas?
É no ar?
è no ruído?
É nas rochas?
É na economia?
É sociológico?
Parece-me que ficamos apenas pelo impacte paisagistico, que se resolve em escassos anos e pelo psicológico, em gentes mais sensíveis.
Eu não disse que o LREC não fala.
Eu disse que não ouvi ainda nada a esse propósito.
O Sr(a)conhece o que diz o LREC?
Se o Sr. Secretário se fez acompanhar de um geólogo amigo é natural que ele lhe tenha dito o que ele queria ouvir ou não?
Acha que a Associação Portuguesa de Engenharia do Ambiente não é credível?
Conhece o seu trabalho sobre a Fajã do Calhau?
http://www.apea.pt/xFiles/scContentDeployer_pt/docs/Doc146.pdf
Continuo solidária no luto, apesar de pouco dada a prosa. Há dias assim.
AS sessões da Comissão devem ficar registadas em acta.
Quanto à obra, mais do que a questão do impacto ambiental, sobressaem as questões relativas à sua explicação pública e o devido escrutínio.
Quanto a paisagem, semelhantes "atentados" aconteceram fruto de sismos (por ex. costa do Faial após 9 de Julho de 1998) ou deslizamentos de terra. As fajãs formaram-se por esta via. É óbvio que o causador neste caso foi o Homem e isso tem outras implicações. Daí que defenda esta ou toda e qualquer campanha que permita captar a atenção da população para as decisões que os políticos vão tomando, que dizem ser em "nosso" nome.
porque este post já originou um comentário que interpretei como uma eventual insinuação à minha pessoa, ficam aqui 3 esclarecimentos, quase como defesa da honra:
1. sou geólogo, mas não do regime;
2. trabalho no ambiente e nunca visitei nenhum acesso à fajã do calhau, nem me pronunciei sobre o assunto;
3. não aderi à iniciativa por a mesma relacionar-se com a minha área de trabalho e não emito opiniões públicas sobre processos em que possa ser envolvido em serviço.
espero apenas que respeitem quem ainda tenha princípios.
Ao Geocrusoe
como é óbvio ao insinuar que Álamo Meneses poderia ter visitado a Fajã do Calhau acompanhado de um "geólogo do regime" /amigo
(de outro modo como é que ele se afirmaria "orgulhoso" naquela desgraça?)não pensei em ninguém em especial até porque não conheço todos os geólogos.
Lamento que o meu desabafo tenha levado a esta "polémica" desnecessária envolvendo o seu nome.
Cumps
não teve culpa nenhuma, pois acredito que não houve qualquer má intenção da sua parte, eu apenas quis deixar claro a terceiros e publicamente uma situação que me deixou algo incomodado. julgo que assim tudo fica sanado. boas postagens.
Obrigado.
Bom regresso ao Faial.
Acho que anda aqui um grave problema de Português, já todos sabemos que é uma língua rica e difícil ... mas creio que o autor do blogue precisa de um dicionáriozito quando diz: Quais terão sido as "vicissitudes" que o geólogo lhe relatou sobre o novo acesso ?
E seria um geólogo mesmo ou um "geólogo do regime" " revela que não sabe o significado de vicissitudes (sinónimo de:
mudança ou diversidade de coisas que se sucedem;
eventualidade;
revés;
alteração;
instabilidade das coisas;
dificuldade) , para afirmar se não seria um geólogo do regime.
Um outro ponto que não estou a perceber é porque está o artigo "A brief assessment of the situation and possible outcomes
of Fajã do Calhau (S. Miguel – Azores)", está bem que fala no novo acesso mas o objectivo do artigo não é a nova estrada, mas sim, uma avaliação da situação actual e possíveis resultados das alterações climáticas face às actuais políticas de ordenamento.
O acesso já está a meio (infelizmente) agora não vale a pena protestar para parar a obra ... vamos lutar para que o mesmo acabe e com o mínimo de impacte possível, porque já está ali muito do nosso dinheirinho enterrado para desistir agora da estrada!
Caro (a) Fontiela
Não sou professor de português mas "desenrasco-me" mais ou menos.
Eu sei o que quer dizer vicissitudes. Se reparar bem o que eu escrevi foi "vicissitudes".
Estão lá as aspas para alguma coisa.Além disso vinha na sequência da notícia a que eu aludia e foi utilizado em tom irónico. Mas admito que a forma como escrevi possa levar à interpretação que fez: de que eu não saberia o significado da palavra.
Se fosse esse o caso não viria daí nenhum mal ao mundo já que o essencial não era a utilização da língua portuguesa sem qualquer mácula, mas sim a mácula na paisagem da Fajã do Calhau.
Quanto ao estudo "A brief assessment of the situation and possible outcomes
of Fajã do Calhau (S. Miguel – Azores)" é referido como fonte de informação por, na minha opinião, ser um trabalho credível e na breve referência ao caminho de acesso à Fajã do Calhau dar um testemunho a ter em conta.
Continue a preocupar-se com a língua portuguesa mas não se desvie do caminho.
Afinal estávamos a falar de acessos e não do acessório.
Cumprimentos
A mácula na paisagem está feita, não há volta a dar!! Agora é acabar com a obra, não vale lamentos, dias de luto ou outras formas de luto sobre o que já está feito.
A luta agora é terminar a obra minimizando o estrago que é muito difícil, conheço muito bem o trabalho que lá está feito. Sob o ponto de vista ecológico não é razão para a histeria que alguma associações ambientalistas estão a fazer.
Devemos de nos unir todas para que isso aconteça de uma forma equilibrada!! Já não vale a pena chorar sobre leite derramado!!
Garanto-lhe, podemos gritar, espernear, ir para tribunais, mas a paisagem não volta ao que era.
Apelo a todos para deixarem de demagogia e vamos preocupar-nos com o futuro!
Sabia que o GRA quer abrir um caminho de acesso à Fajã João Dias em S.Jorge? Ora esse é que vai a tempo de se gritar, protestar, mostrar que pode ser um erro (?), apresentar soluções técnicas alternativas e acima de tudo fazer com que o GRA aprenda alguma coisa com os erros do passado (p.e. Fajã do Calhau).
Nunca esquecer que o acesso a todas as fajãs, em S.Jorge, foi feito da mesma forma que o da Fajã do Calhau.
Uma coisa é certa, o acesso actual à Fajã do Calhau não serve os interesses de quem pretende ir à Fajã.
Portanto deixemos de DEMAGOGIAS.
Voltando ao artigo, penso que o mesmo não serve os resultados que pretende, até porque desconhece o âmbito em que o mesmo foi feito.
"Nunca esquecer que o acesso a todas as fajãs, em S.Jorge, foi feito da mesma forma que o da Fajã do Calhau".
O acesso as Fajãs de S.Jorge foi feito numa época em que a ocupação humana das fajãs era muito diferente. Havia uma ocupação prolongada, de muita gente, que se deslocava para viver ali numa determinada época, que tinha a ver, ao que julgo, com os trabalhos sazonais que eram efectuados aí.
Terá sido assim também na Fajã do Calhau. Hoje quem tem lá casa relacionado com o cultivo da terra é uma minoria.
Estamos a falar praticamente de casas de férias, apenas.
Não será argumento suficiente mas deve ser tido em conta para esta discussão.
Quanto ao acesso que se perspectiva para essa fajã em S.Jorge, acho que o assunto deve ser abordado por quem o conhece melhor. Eu não conheço.
É chamar os jorgenses para a discussão.
Sobre o estudo "A brief assessment of the situation and possible outcomes of Fajã do Calhau (S. Miguel – Azores)" mantenho a minha opinião;
Cumprimentos
Ah, já agora, o seu comentário fez com que ficasse a conhecer o vosso blog. Belas fotografias. Vou recomendá-lo a alguns amigos.
Tenho, umas fotos bonitas. So lhe vou recordar que tem direitos de autor ... por isso cuidado como as usa!!
Quanto ao resto do seu POST, s]o posso dizer uma coisa DEMAGOGIA, MAIS DEMAGOGIA E MAIS DEMAGOGIA E DEMAGOGIA.
E uma pena que assim seja ...
Caro(a)
Fontiela
descanse quanto às suas fotos.
Não lhes "toco".
A minha referência era elogiosa, mas não percebeu.
Paciência.
Quanto à "demagogia", sinceramente não percebo onde a vê.
Paciência, mais uma vez.
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