quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Jornal de Campanha: Dia 5

BE (4) - O BE defende uma política de fundo para combater os preconceitos e o que penaliza as mulheres nos Açores. Elas são afinal metade da população.

PS (3) - Fraquinha a campanha do PS em S.Jorge. Salvaram-se os contactos de rua.
O discurso de César, sempre a atacar o PSD (sugerindo que os social democratas querem uma crise nos Açores!?) foi de muito baixo nível. Fraco.Muito fraco.É pena. A um partido com esse estatuto é de exigir uma outra elevação no discurso. Afinal não foi César que o pediu há uns dias?
Razão tinha Duarte Freitas: está mesmo a pedir um grande banho de humildade. Abram a torneira!

PSD (2) - Ontem a boa nota foi por "culpa" de Berta Cabral, hoje a má nota é por "culpa" de Rui Melo que se pisgou para a América !?
Costa Neves a fazer campanha com crianças, também não lembra ao diabo !? E perde tempo a atacar o PS por este pagar 20.000 contos a um artista (tem razão, mas é curto). E já agora podia falar em euros. São 100.000 euros Dr. Costa Neves. É fácil. Como 1 "conto" são 5 euros basta multiplicar 20.000 por 5 ... e dá 100.000 €. (Peça umas aulas ao António Marinho :) )

CDS-PP (5) - Boa proposta (pelo menos em termos eleitoralistas) a de querer alterar o cálculo do IRS. Portas já a tinha feito, mas vale a pena repetir. A matéria colectável deveria ser dividida por todo o agregado familiar e não apenas pelos que ganham lá para casa.

PPM (5) - Denúncia pertinente a de Paulo Estêvão: Os Serviços de Finanças no Corvo só funcionam alguns dias por mês!? A minha dúvida é esta: os funcionários vão das Flores? Se são do Corvo o que fazem no resto dos dias? Descansam do intenso trabalho a que são sujeitos?
Tem ainda razão quando diz que a internet não pode substituir tudo. Há idosos que nunca hão-de olhar sequer para um computador. O que é perfeitamente natural.

CDU (4) - A CDU diz que o Governo descurou investimentos no sector agro-pecuário que continua a ser o garante da sustentabilidade da economia regional. Um sector, que segundo Aníbal Pires, ainda não atingiu todo o seu potencial.

MPT (5) - Proposta pertinente a de querer que os pequenos produtores (os não-industriais), sejam isentos do pagamento de IVA. A aplicação do IVA está a desincentivar muita gente que está a largar a pequena produção na terra. A quem é que isso interessa?

PDA (2) - Está sempre a regressar ao passado. Agora quer recuperar culturas como o pastel espadana e amendoim. E quer uma escola agrícola. E o polo universitário de ciências agrárias? É o quê? José Ventura não tem unhas para o chá...nem para levar este barco (PDA) a bom porto.
Ou muito me engano ou será o partido menos votado. De longe.

Frases do dia:

[na Fábrica de Chá da Gorreana]
José Ventura (PDA) - O que acha do nosso partido?
Trabalhador - É fraquinho!

[Na feira agrícola]
Aníbal Pires (para paulo Portas) - Não tem que fazer em Lisboa?
Paulo Portas - Tenho muito trabalho lá e aqui também nos Açores.
Augusto Cymbron - Não me diga que está a tentar boicotar....? (ah ah ah)
Aníbal Pires - Não, não (ah,ah,ah)

7 comentários:

Anónimo disse...

Viva,

Em resposta à questão colocada ao PPM, exlico o seguinte:

Vem, todos os meses, e durante poucos dias, um funcionário do Serviço de Finanças da Horta desloca-se ao Corvo.

Por isso o Serviço de Finanças do Corvo é sazonal...

Anónimo disse...

É assim como as aves de arribação :)

Obrigado pela explicação.

Mas continuo sem perceber bem.
O Corvo tem poucos habitantes. Nunca anda longe dos 400.
Mas tem uma escola com um rácio de professor/aluno recorde provavelmente a nível mundial (atenção não estou contra isso).
Estranho apenas que o Estado possa pagar a vários professores para servirem uma população escolar reduzida e não possa pagar a um funcionário das Finanças para servir toda a população. O Serviço de Finanças abrange todos ou não?
Quanto muito o funcionário da Horta deveria ir ao Corvo fazer as férias do funcionário de lá ou algum impedimento por doença.
Aí faria sentido.

Jordão disse...

Ontem para além de ouvir o jornal de campanha muito bem conseguido pela Antena 1 vi o telejornal e o tempo de antena, por isso cá vai:

BE (6) – uma das vozes que gostaria de ver no parlamento, excelente trabalho no tempo de antena, apresentando ideias muito interessantes e muito abrangente, descriminando positivamente aqueles que mais precisam. Quanto à campanha, o dia de ontem foi como os outros, sóbrio, sem grandes alaridos e a poluição sonora dos “poderosos”.

PS (0) muito fraquinho, sem ideias novas. Todos os dias ataca os laranjas e para Carlos César é motivo de grande orgulho encher um salão que o PSD não tinha enchido. Sim senhor, assim vamos longe?! Isso não é um campeonato de futebol, trata-se do nosso futuro, do futuro dos nossos filhos e netos e esses senhores estão a brincar ás casinhas!

PSD (0) de mal a pior. Se no continente o Menezes mandou à fava a promessa de que não ia fazer aquilo que lhe fizeram, aqui os “rivais” de Costa Neves ou fogem o ajudam a cavar a sua sepultura. Ele até pode ser boa pessoa mas tem um discurso muito fraquinho. Ah, não precisávamos de saber que ele quando está em casa na Terceira faz a barba com água Luso!

CDS PP – (…) mudo de canal quando o senhor 960 aparece!

PPM (4) gosto da maneira como defende a população do Corvo. Detesto ter um “fadista”, não Açoriano e que vem cá de férias de 4 em 4 anos ou menos do que isso, como candidato a deputado cá. Ah ele tem um tetravó que era Açoriano, ah bem assim já pode ser. Vá amarrá essa!

CDU (6) eis outra voz que gostaria do parlamento, excelente provocação ao Paulinho das feiras, muito boa entrevista à Antena 1 e sempre com ideias interessantes para velhos problemas.

MPT (6) por fim, o último do trio de ataque que gostava de ver no parlamento a defender-nos! Perspicaz, enérgico e criativo, Manuel Moniz esteve ontem nas suas 7 quintas. Conhecia quase toda gente pelo nome e entendia e muito de todos os assuntos discutidos. “O voto é secreto” foi o que mais se ouvi ontem em Santana e antes, ainda esta semana no Largo da Matriz, quando o Manuel cumprimentou um responsável da autarquia de Ponta Delgada, que obviamente não posso divulgar quem.

PDA (0) com um discurso paupérrimo, com ideias estapafúrdias e irreais é o dia à dia daqueles dois ou três senhores, que tenho sérias dúvidas se vão votar em si próprios. E o que dizer do tempo de antena? Fiquei perplexo e envergonhado. Nunca tinha visto tanta asneira dita tendo como fundo imagens das nossas lindas ilhas!

Essa campanha eleitoral está virada numa autêntica guerra de bonés. É para compensar a falta de ideias!

Fiat Lux disse...

Caro Jordão

tirando os teus "zeros" não andamos assim tão longe um do outro nas nossas análises à "Marcelo" :)

Aquela desculpa para o Gonçalo da Câmara Pereira concorrer por cá é realmente um delírio.
Se fosse condição para isso ter antepassados cá, tinhamos de receber por aí carradas de "turistas/fadistas" !

Agora que falas nisso, acho que tenho antepassados no Brasil. Vou concorrer à Prefeitura de S.Paulo. Ou melhor, do Rio, para assistir ao carnaval :)

Anónimo disse...

Concordo com o Rui Jordão


Estas eleições estão a ser um pouco mortas, o que vale é o excelente trabalho da Antena-1, nomeadamente o Jornal de Campanha da responsabilidade do Rui Goulart, está em excelente forma, é um homem da rádio, e das entrevistas da Margarida Pereira depois das 8.30, as melhores entrevistas esta temporada

Anónimo disse...

Há duas figuras nesta campanha que, na minha opinião tem dado nas vistas.
Uma é sem dúvida Zoraida Soares. Acompanha os problemas, é acutilante, denuncia injustiças.
Uma voz indispensável para o nosso desenvolvimento.

Outra é a de Artur Lima. O homem tem ideias, defende um desenvolvimento do arquipélago equilibrado e vale por não ter papas na lingua. Por estranho que pareça, Portas, ao pé dele, não passa de uma sombra.

Costa Neves, depois da célebre desautorização por Berta Cabral, é a uma caricatura do declínio.
Fazendo fé no programa do PSD para S. Miguel, Berta Cabral, defende para Ponta Delgada uma terceira circular. As outras ilhas que não se ponham a pau.

Carlos César continua a sua saaga pelas ilhas. A sua vitória, mais que previsivel, devia talvez imprimir ao seu discurso uma postura "de estado" mais forte.

Anónimo disse...

Caro anónimo e o Mané?!